Menos falada do que a calvície masculina, mas não menos impactante, a calvície em mulheres também causa desconforto estético e pode levar à baixa autoestima – estudos apontam que 50% das mulheres se queixa de perder cabelo, enquanto 5% tem, de fato, diminuição severa dos fios.
A alopecia, nome que se dá à perda de cabelos, geralmente, tem causa androgenética. Ou seja, a herança dos genes terá impacto sobre a quantidade de cabelo perdido ou mesmo sobre o afinamento dos fios ao longo dos anos.
Para além de tratamentos médicos, é importante que, ao perceber que os cabelos estão caindo mais do que o normal ou assim que os fios começam a afinar, a paciente procure um dermatologista ou tricologista. Somente esses especialistas podem fazer um diagnóstico adequado e prescrever a melhor forma de tratamento.
Em mulheres, outro fator muito comum observado é o chamado eflúvio telógeno, quando se nota um aumento no número de fios perdidos ao lavar ou pentear os cabelos (aquele “bolinho” de fios que se forma nas mãos ou na escova). Em sua configuração aguda, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, pode ocorrer devido a um evento de estresse três meses anterior à queda, como pós-parto, febre, infecção aguda, sinusite, pneumonia, gripe, dietas muito restritivas, doenças metabólicas ou infecciosas, cirurgias, especialmente a bariátrica etc.
Nos casos crônicos, há ciclos de amplificação da queda de uma a duas vezes ao ano ou a cada dois anos. Com a condição, o cabelo perde volume e comprimento – as causas ainda não são conhecidas, mas podem estar ligadas a doenças autoimunes.
O próprio envelhecimento também está ligado à não reposição de fios – o cabelo cai e não nasce outro em seu lugar – e mesmo o afinamento dos fios ao longo dos anos.
De toda forma, a indicação permanece: ao notar a perda ou afinamento de fios de cabelo, procure um dermatologista ou tricologista. Quanto mais cedo for identificada a queda, maiores as chances de um tratamento adequado ou mais eficaz.