A gravidez é um período de grandes mudanças físicas e emocionais para a mulher. Por causa dos hormônios e da preparação do organismo para gerar um bebê o corpo pode apresentar formas físicas diferentes como resultado do acúmulo de líquido e de gordura. Por isso é normal após esta fase à mulher ficar com os seios flácidos e ter mais gordura e flacidez abdominal, que muitas vezes pode vir acompanhada de excesso de pele e de estrias.
Em algumas situações a solução para tanto desconforto pode ser alcançada com a prática regular de uma atividade física e uma alimentação equilibrada. Porém, nem sempre o resultado é facilmente alcançado e desta forma surge então à opção da cirurgia plástica para complementar os benefícios das boas práticas adotadas.
A mulher pode optar por qualquer procedimento plástico estético entre 8 a 12 meses após o nascimento do bebê. No caso das mães que estão amamentando a recomendação passa a ser de 6 meses após o fim do aleitamento materno.
Entre as técnicas mais procuradas estão a lipoaspiração, a abdominoplastia e a mamoplastia, que é a cirurgia nos seios.
No caso da lipoaspiração ela vai remodelar o corpo e remover aquela gordura localizada, que antes da gravidez não existia ou não causava tanto incômodo. Mas se a paciente, por causa da gestação, tiver muita flacidez o ideal é recorrer a abdominoplastia ao invés da lipo. Essa técnica, além de eliminar o excesso de pele vai retirar as estrias que estão localizadas abaixo do umbigo, já que a operação reposiciona os músculos abdominais e realoca a pele, sendo conhecida também por refazer o orifício do umbigo.
Quanto à cirurgia nos seios, quando há excesso de pele a lifting mamário pode resolver o desconforto, mas se a mulher desejar e já quiser aproveitar para dar mais volume a mama, o melhor é aderir a prótese de silicone. O resultado será bastante natural e de seios mais firmes e definidos.
Quanto aos preparativos para a cirurgia algumas pacientes têm dúvida se o tipo de parto, normal ou cesárea, pode influenciar posteriormente na realização da operação. Quanto a essa questão não existe nenhum prejuízo ou benefício. O importante é a mulher estar com a saúde em dia e com as taxas de hormônio controladas.
Outro ponto que deve ser avaliado entre médico e paciente é a possibilidade de uma nova gestação. O ideal é que a mulher passe por uma plástica quando não planeja ter mais filhos, para assim garantir o resultado do procedimento escolhido.
Porém, caso uma gravidez ocorra, mesmo que não planejada, ela não irá apresentar nenhum risco, mas em alguns casos será preciso uma nova cirurgia plástica após o nascimento do novo filho.
Sobre a prótese de silicone, mesmo quando colocada antes da gestação, ela não irá impedir a mulher de amamentar, pois a prótese não afeta os ductos mamários, desde que colocada por um cirurgião especializado.
Que a decisão de optar por uma plástica após a gestação tem benefícios incontestáveis, a mulher já sabe, porém ela deve planejar muito bem esse período para aderir a todos os cuidados pós-operatório, que inclui repouso de no mínimo sete dias, no caso da lipoaspiração e evitar levantar peso, ou seja, ficar com a criança no colo. A mesma recomendação é passada a paciente que faz a abdominoplastia, neste caso, o retorno às atividades esportivas pode levar de 6 a 8 semanas. Já para mulheres que vão colocar prótese de silicone é proibido levantar os braços além do ombro por até um mês.
O importante é focar que a cirurgia plástica após a gravidez devolve não só o contorno corporal da mulher, mas também a sua autoestima e confiança.
