O câncer de mama é o segundo mais comum entre as mulheres, depois do câncer de pele não melanoma, correspondendo a 28% do total de casos. Rara antes dos 35 anos, a doença cresce progressivamente com o avanço da idade, principalmente em mulheres acima dos 50 anos.
Quando falamos em prevenção é preciso entender que o câncer de mama não pode ser totalmente prevenido devido ao fato de vários fatores ligados ao seu surgimento serem genéticos e, portanto, não são modificáveis. Entretanto, é de extrema importância identificar os sinais e sintomas da doença o mais cedo possível.
O que a mulher pode fazer é o auto-exame periódico das mamas, em busca de nódulos ou outras alterações e controlar os fatores de risco, como excesso de peso corporal, consumo de bebidas alcoólicas e falta de atividade física. Pesquisas apontam que por meio da alimentação e exercícios físicos é possível diminuir em 28% o risco de desenvolver o câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor para mama.
Mas quais são os sintomas do câncer de mama?
Um dos indicativos da doença é a aparição de edema cutâneo parecido com a textura de uma casca de laranja. Outro fator que pode levar ao câncer de mama é a formação de um nódulo palpável, que quando identificado como caroço passa a ser motivo de alerta para a mulher. O câncer de mama também está associado à retração ou abaulamento cutâneo. Além disso, também existe a descarga papilar patológica, que é a saída de um líquido claro como a água ou sanguinolento do bico da mama. Outro sintoma que pode ser notado no mamilo é a descamação ou ulceração da região, por isso, em caso de aparição de um desses quadros, procure um especialista.
Todos esses sintomas descritos também podem corresponder a doenças benignas da mama. O recomendado é que a mulher mantenha uma postura atenta em relação ao seu corpo, ou seja, consiga identificar o que é normal e o que pode ser considerado uma alteração e assim agendar uma consulta o mais breve o possível com um Mastologista ou Ginecologista.
Tem dúvidas sobre câncer de mama? Procure sua ginecologista/mastologista e peça orientações!