A dermopigmentação areolo-mamilar é utilizada para reconstruir o aspecto visual da aréola e do mamilo após mastectomia ou perda por acidente ou complicações em uma cirurgia plástica das mamas. É um recurso eficiente e pouco invasivo.
As mulheres que se submetem à mastectomia (retirada parcial ou total da mama) passam numa primeira fase pelo procedimento cirúrgico de reconstrução do seio. A dermopigmentação ou micropigmentação corretiva entra como um recurso auxiliar na camuflagem das cicatrizes decorrentes das intervenções cirúrgicas e na recuperação visual da aréola e mamilo reconstruído.
Essa técnica hoje é muito recomendada pelos médicos que conhecem um profissional habilitado e experiente nessa área.
Como funciona essa técnica?
Essa técnica é muito semelhante a uma tatuagem e tem o uso de dermógrafo semelhante a uma caneta com um calibre menor que os de tatuagem. Os pigmentos são micronizados, ou seja, manipulados em um pó dez vezes menor que os da tatuagem.
O profissional busca em primeiro lugar pontos de simetria entre as duas aréolas, com medições apropriadas. Segue-se, então, a mistura de pigmentos condicionada à cor da pele da paciente. Quando realizada por um profissional capacitado, os resultados são naturais com efeito de textura, profundidade e uniformidade na cor.
O desbotamento natural das tatuagens é menor no caso da dermopigmentação ou micropigmentação paramédica dos seios, já que a região não sofre a influência dos raios solares, que é um dos principais agentes clareadores no processo de despigmentação, além da renovação celular.
Após a realização desse procedimento, alguns cuidados são requeridos: devem-se evitar ginásticas, banho de piscina e praia pelo tempo indicado pelo médico. Além disso, é fundamental hidratar a área com cremes apropriados para a manutenção do pigmento.
A durabilidade do resultado varia muito com o tipo de pele e tende a ser de 16 a 24 meses. Depois desse tempo é recomendável uma nova sessão para garantir o aspecto natural.