Este é o primeiro post da série Descobrindo o lifting, que trará todos os detalhes e tudo o que há de mais moderno na realização deste procedimento. Começaremos pelo lifiting cérvico-facial.
Lifting cérvico-facial
O lifting cérvico-facial tem por objetivo corrigir as depressões do tecido da face e atenuar as rugas, não intervindo apenas sobre a pele, mas igualmente sobre o plano muscular subjacente, que também está deprimido. Essa dupla ação – na pele e nos músculos – permite obter um resultado mais visível e duradouro. Confira perguntas e respostas mais frequentes sobre esse procedimento.
Quem pode realizá-lo?
O lifting cérvico-facial é praticado em mulheres e homens quando os sinais de envelhecimento aparecem, geralmente a partir de 45 anos.
Posso associar outro procedimento?
Sim. Essa intervenção pode ser efetuada sozinha ou em associação com outra intervenção estética, como a cirurgia de pálpebras (blefaroplastia) ou a correção de rugas da testa (lifting frontal). Também é possível associar injeções e preenchimentos para minimizar as rugas, assim como melhorar a qualidade da pele com um peeling realizado no mesmo tempo.
Como funciona o pré-operatório?
O médico solicita exames a fim de descartar quaisquer contraindicações. Também é montado um arquivo fotográfico do paciente. Em nenhum momento os cabelos serão cortados.
Qual a anestesia utilizada?
A intervenção é realizada na maioria das vezes sob anestesia local com sedação. Mas pode, em alguns casos, ser feita com anestesia geral.
Qual a duração do procedimento?
A intervenção dura, em média, três horas.
Como é feita a cirurgia?
A incisão é discreta, ficando, em grande parte, oculta pelos cabelos e, em menor parte, no interior e sob a orelha. O tamanho do descolamento será em função de cada caso em particular, sempre objetivando deixar uma expressão natural. Com frequência, realiza-se uma lipoaspiração ao nível do pescoço para obter uma melhor definição do ângulo cérvico-mandibular e completar, assim, a tensão no pescoço.
Quanto tempo é necessário permanecer no hospital?
Geralmente 24 horas.
Como funciona o pós-operatório?
O paciente recebe um curativo que protege as cicatrizes e deve ser conservado por cinco dias. Na sequência pós-operatória, um edema de face (inchaço tecidual) parece dar uma sensação por vezes tensional desagradável, mas raramente dolorosa. Com tratamento adequado, edemas e equimoses regridem em média após dez dias, e os fios são retirados nesse momento (se for necessário, pois na maioria das vezes o fio utilizado é reabsorvível). A primeira lavagem dos cabelos é possível após 5 dias e a volta à atividade normal fica entre o 15º e 21º dias na maioria dos casos.
Com o tempo, as cicatrizes vão se atenuando progressivamente. Se no início elas são ligeiramente visíveis, podem ser mascaradas após uma adaptação ao estilo do penteado. A pele reencontrará progressivamente sua suavidade natural. No entanto, o paciente deve aguardar 30 dias para realizar limpezas de pele e tingimento dos cabelos.
São grandes os benefícios desta intervenção: os progressos recentes da tecnologia permitiram a obtenção de um resultado mais satisfatório e de um efeito rejuvenescedor evidenciado tanto no plano físico quanto no psicológico.
A depender da qualidade da pele e dos cuidados adotados, a duração média dos resultados será 7 a 10 anos.