Para baixar o livro gratis, clique aqui.
A Cirurgia Plástica Estética
A cirurgia plástica estética, nestes últimos anos, fez importantes progressos, devido a um melhor conhecimento dos tecidos, estruturas anatômicas e aquisição de novas técnicas.
Em cirurgia estética, em particular, as intervenções ditas clássicas se modernizaram e os resultados obtidos melhoraram e são mais duráveis. Novos tipos de intervenções surgiram, tornando possível a correção de “infortúnios“ até então inacessíveis ou que apresentavam constantes problemas e segurança duvidosa. As novas técnicas e procedimentos proporcionaram muito maior conforto e cicatrizes mais discretas.
A habilidade especial de executar anestesias também progrediu bastante, autorizando analgesias mais leves, de acompanhamento mais simples e consequentemente com duração de hospitalização muito mais curtas.
Tais progressos sempre exigiram e continuam a reclamar uma formação especializada e informações constantemente recicladas que atualizam sem cessar a cirurgia plástica e estética.
Essa formação deve obedecer e vem obedecendo aos ditames de um ensino completo e rigoroso que permite ao profissional exercer sua atividade dentro das melhores condições de segurança e confiança.
As novas informações surgem no correr de trocas permanentes de conhecimento com outros cirurgiões plásticos em congressos e simpósios, bem como através das sociedades médicas da especialidade.
Os cuidados que o cirurgião deve ter com seus pacientes, vão desde uma consulta personalizada, analisando e detalhando as características do tipo de operação que poderá ser realizada até a explicação de todos os aspectos técnicos relativos a mesma.
A intervenção deve ser realizada dentro das melhores condições de segurança e conforto, sendo seguida por controles regulares para acompanhar o melhor possível o pós-operatório
A consulta
Esta etapa é fundamental. Trata-se do primeiro contato que vai permitir chegar a conclusões importantes que melhor se adaptem ao caso que está sendo analisado.
O cirurgião anota os antecedentes particulares do paciente. Informa-se sobre eventuais alergias. Discute o plano médico cirúrgico.
O paciente, nessa ocasião, expõe de maneira detalhada as razões que o levaram à consulta conta com sinceridade o que o incomoda, informa sobre suas características recentes ou mais antigas, o que espera da intervenção planejada, bem como o que sabe sobre o assunto e as dúvidas que possa ter.
O exame realizado pelo cirurgião deve levar em conta todos os elementos: grau de motivação, razões invocadas, ansiedade, idade, estado dos tecidos, importância das lesões, tratamentos já efetuados, etc…
A partir de todos os elementos coletados ele confirmará ou não a conveniência de tal ou qual intervenção e explicará detalhadamente todas as etapas e modalidades de procedimentos: exames pré-operatórios, modo de anestesia, técnica a ser utilizada para o caso em particular, desenvolvimento e duração da cirurgia, duração do repouso pós-operatório, hospitalização eventual, cuidados na seqüência imediata à intervenção, incômodos que resultará no plano profissional e familiar, tipo de resultado que poderá obter, esclarecerá sobre cicatrizes e seu desenvolvimento e fará as recomendações para o pós-operatório.
Numerosas outras questões poderão ser levantadas ao cirurgião que deverá responde-las da maneira mais precisa e justa possível a fim de permitir ao paciente ter os elementos necessários para uma decisão harmoniosa e serena em relação à cirurgia e seu posterior acompanhamento.
Segundo o grau de motivação do paciente, essa primeira consulta pode não ser uma simples informação, mas, se a indicação da cirurgia for boa, poderá ser o ponto inicial para a realização da futura intervenção.
Uma lista de exames deverá ser requisitada e se todos os resultados forem favoráveis, uma data para a cirurgia será agendada.
O paciente se apresentará à clínica com seus exames, no dia e hora estabelecidos.