Maior órgão do corpo humano, a pele é também um de nossos principais cartões de visita, sempre exposta e atraindo os primeiros olhares e impressões sobre nós.
Com o passar do tempo, a pele acumula marcas de expressão, sinais e cicatrizes, seja de ferimentos ou de intervenções cirúrgicas.
Às vezes, a retirada de lesões na pele se dá por razões estéticas; em outros casos, por motivos médicos. O importante mesmo é realizar acompanhamento com um dermatologista, que fará a avaliação dos tipos de sinais na pele e quais os procedimentos mais indicados relacionados a sua retirada.
O papel do cirurgião plástico é de sempre remover na totalidade as lesões cutâneas suspeitas para evitar seu retorno, utilizando diferentes técnicas para obter um melhor resultado sobre o plano estético.
Sinais e procedimentos
Algumas lesões são benignas, e as mais comuns podem ser verrugas, fibromas e cistos sebáceos.
Outras podem ser suspeitas, como nevos (regiões da pele com pigmentação excessiva) que sofreram uma modificação traumática ou espontânea, com aumento de extensão ou mudança de coloração, por exemplo. Além disso, pode igualmente tratar-se de lesões com tendência expansiva, caso dos epiteliomas cutâneos.
Na grande maioria dos casos, as intervenções para retirada dessas lesões se realizam sob anestesia local e o material extraído é enviado a um laboratório de anatomopatologia para ser analisado.
Quando a lesão é pequena, a remoção cirúrgica é feita em fuso (extremidades mais estreitas em relação ao centro) em torno da lesão, sendo substituída por uma cicatriz linear.
Caso a lesão seja muito grande dentro de certas localizações, artifícios de cirurgia plástica são necessárias (plastia em “Z”, retalhos de rotação, etc.) para permitir uma cicatrização de melhor qualidade.
Os fios são retirados em média entre o sexto e o 12º dia, e, a partir daí, a cicatrização passa a ser regularmente observada.