Este é o segundo post da nossa série “O passo a passo para realização de uma cirurgia plástica”. Se você não viu o primeiro post da série, dê uma olhada: Primeira Consulta para uma cirurgia plástica.
Hoje, vamos falar sobre os tipos de anestesia e tirar dúvidas que podem surgir a partir de sua aplicação.
A cirurgia estética se beneficiou de forma considerável com os progressos no domínio da anestesia, já que novos anestésicos, bem suportados e rapidamente eliminados, permitem a realização de numerosas intervenções em cirurgia estética de maneira muito mais simples. Vamos conhecê-los?
Anestesia
Todos os exames solicitados pelo cirurgião plástico na primeira consulta mostraram resultados positivos e você teve sinal verde para prosseguir com a cirurgia. Marcou dia, horário e compareceu à clínica ou hospital.
No pré-operatório, o médico especializado aplicará o anestésico que permitirá a realização do procedimento sem sentir dor. Mas qual será ele? São três tipos principais de anestesia.
Anestesia local simples
Utilizada em intervenções curtas, como, por exemplo, as do tipo dermatológico ou de pálpebras superiores.
A insensibilização é imediata e o paciente pode receber alta pouco após a intervenção.
Anestesia local com sedação
Modo de anestesia mais comumente utilizada em cirurgias estéticas, é o tipo intermediário entre a analgesia local simples e a anestesia geral.
O paciente é pré-medicado (para atenuar a ansiedade), e o anestesista mantém uma perfusão por via venosa durante a intervenção. Induz sonolência controlada, fazendo desaparecer toda e qualquer ansiedade. Nessa hipótese, o cirurgião utiliza ainda uma anestesia local complementar.
Ao fim da intervenção o paciente está consciente e repousará algumas horas. Esta analgesia pode ser utilizada em diversas intervenções: lifting cérvico-facial, de pálpebras e em certas lipoaspirações localizadas, entre outras cirurgias.
Anestesia geral
Utilizada para certas intervenções particulares, como hipertrofia mamária, plástica abdominal ampla ou ainda nas cirurgias combinadas.
Também, neste campo, os progressos da anestesia e o controle permanente do paciente durante sua prática garantem o desenrolar da intervenção dentro de condições totais de segurança.
A anestesia escolhida, portanto, dependerá de alguns fatores, como o caso específico ou a vontade do paciente, o grau de ansiedade e do tipo de intervenção cirúrgica escolhida.
O importante é que independentemente do método escolhido, seu conforto e segurança estarão sempre em primeiro lugar.