Otoplastia é a cirurgia plástica feita na região das orelhas com o objetivo de corrigir algumas deformidades, como assimetrias de angulação e tamanho, causadas por má formação ou traumatismos. Realizada em muitos casos ainda na infância, a cirurgia é recomendada em crianças a partir dos 6 ou 7 anos e pode haver recidiva total ou parcial em até 10% dos casos de pessoas que possuem orelha em abano. Mas não se preocupe, quando ocorre a recidiva, a resolução se dá de maneira fácil através de um retoque cirúrgico.
Ao procurar o especialista para realizar o procedimento, o paciente chega com expectativas estéticas que devem ser avaliadas pelo médico. É durante a consulta pré-operatória que o cirurgião irá explicar ao paciente como o procedimento será feito, para que ele entenda seu problema e a solução proposta, alinhando assim a idealização feita pelo paciente com o tipo de resultado que poderá ser alcançado. O primeiro passo é o exame da região, onde são indicadas as melhores técnicas e quais regiões serão abordadas.
O paciente então fará todos os exames pré-operatórios necessários para a segurança do procedimento, como hemograma, coagulograma e eletrocardiograma. Prepare-se para discutir seu histórico médico com o cirurgião plástico, uma vez que é de extrema importância para o sucesso da operação que o profissional saiba de qualquer complicação que possa aumentar o risco da cirurgia, como é o caso de pacientes que apresentam pressão arterial elevada, por exemplo.
Por causa das características individuais de cada um, as cirurgias possuem resultados diferentes. As orelhas de abano têm origem genética e atingem de 2% a 5% da população e nas cirurgias de correção a cartilagem é reformulada para posicionar as orelhas mais próximas à cabeça. Nos casos de orelhas que também sofrerão uma redução de tamanho, o cirurgião opta por remover pele e cartilagem. A cirurgia estética de orelha pode acontecer em hospitais e ambientes ambulatoriais e é recomendável que o paciente leve uma pessoa para acompanhá-lo nas próximas 24 horas após o procedimento. Na maioria dos casos é possível obter correção total das deformidades.
No período pós-operatório, o paciente deve permanecer com o curativo por 2 ou 3 dias. Nos primeiros dias, é importante evitar alimentos que demandam muita mastigação, pois o movimento na mandíbula pode causar desconforto nas orelhas. A dor é controlada por medicação oral receitada pelo médico. Em cerca de 10 dias, hematomas e equimoses desaparecem, já os pontos são retirados após uma semana.
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