Os homens, assim como as mulheres possuem glândulas mamárias, porém em situações normais, elas não se desenvolvem, mas quando esse processo de crescimento das mamas ocorre no sexo masculino, é chamado de Ginecomastia. Esse problema acontece devido ao excesso de tecido mamário e não de excesso de gordura.
Normalmente isso ocorre durante a adolescência, e costuma regredir sozinho até os 17 anos, não necessitando de nenhum tipo de intervenção. Porém, alguns rapazes não têm essa mesma sorte, e esse problema persiste na vida adulta, sendo necessário um tratamento para evitar esse crescimento mamário.
Causas
A principal causa de ginecomastia é a idiopática, ou seja, quando não se encontra nenhuma causa específica. Entretanto, existem diversas causas menos frequentes como por exemplos:
- Problemas endocrinológicos: como o aumento dos hormônios femininos e a diminuição dos hormônios masculinos, tumores hipofisários, tumores de glândula suprarrenais, distúrbios testiculares congênitos ou adquiridos, insuficiência hepática, entre outros.
- Uso de drogas: o uso de hormônios e anabolizantes, digoxina, espironolactona, antagonistas de H2, verapamil e anticonvulsionantes, podem causar a ginecomastia.
- Finasterida: o uso contínuo desse medicamento para tratar calvície e problemas na próstata, mas pode ser a causa do aumento da mama masculina.
Gravidade
A gravidade da ginecomastia é medida de acordo com três fatores principais:
- Crescimento da glândula
- Crescimento do tecido gorduroso adjacente
- Sobra e flacidez de pele
Sintomas
Essa é uma condição que não costuma apresentar outros problemas além do aspecto feminino e dor nas mamas. Porém, o paciente poderá ter alguns dos sintomas abaixo:
- acúmulo de gordura na região
- dores e sensibilidade nas mamas
- coceiras
- crescimento fora do normal das mamas
- galactorreia (fluxo de leite) em alguns casos.
Tratamento
A ginecomastia pode ser constrangedora dependendo do seu grau. O tratamento cirúrgico é o mais efetivo e pode variar dependendo de cada caso. São geralmente combinadas as técnicas de excisão direta do excedente da glândula mamária com lipoaspiração e em casos mais graves pode necessitar até de uma mamoplastia como nas reduções de mama.
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