No quinto e último post da série Descobrindo o lifting, falaremos sobre o lifting associado ao peeling, duas técnicas complementares que permitem resultados potencializados. Nos posts anteriores falamos sobre lifting cérvico-facial, lifting frontal e máscara lift, mini-lift e lifting sob endoscopia.
Lifting associado ao peeling
O lifting e o peeling podem ser efetuados dentro de certos casos durante uma mesma intervenção, pois são duas técnicas complementares que permitem melhorar sensivelmente a qualidade dos resultados.
O melhor domínio da tecnologia dos peelings, notadamente aqueles à base de ácido tricloroacético a 30 ou 50 %, e a preparação cutânea prévia pode melhorar de maneira sensível a qualidade da pele do rosto, atenuando rugas e tonificando o tecido.
Além disso, o progresso realizado em matéria de laser permite atenuar consideravelmente as rugas do rosto, notadamente das pálpebras inferiores, do canto dos olhos e lábio superior.
Frequentemente um laser de CO2 atenuado também se realiza ao mesmo tempo, permitindo melhorar o resultado do lifting.
O acompanhamento operatório é pouco modificado por esta associação.
O médico prescreverá cuidados pós-operatórios particulares, segundo o estado da pele, como massagem e hidratação, por exemplo, sempre pensando num resultado mais durável e de melhor qualidade.
Edemas equimoses desde a primeira semana se associam a uma esfoliação cutânea (renovamento da pele que queima) deixando aparecer uma nova epiderme, rosa a princípio e que clareia progressivamente. Maquiagem é possível após o 15º dia, permitindo uma evolução mais discreta.
Desta forma, o lifting, em seus vários formatos, pode trazer mais harmonia à pele. Lembrando que todo e qualquer procedimento irá ser bem-sucedido se bem discutido entre médico e paciente, de forma a alinhar expectativas e riscos.